quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Resenha "Caçadores - O Vale da Morte"

O livro nos conta a história de um trio de amigas que após terem suas vidas destruidas resolvem se unir para caçar essas bruxas que além de acabar com suas famílias, continuam fazendo mal a tantas outras pessoas.

Conheci a Djiu uma caçadora que ainda muito nova perdeu seu pai e teve que aprender a viver e se defender sozinha, isso até encontrar suas duas amigas Petra e Angel que passaram por situações parecidas.
Esse trio também trabalham caçando bruxas para outras pessoas que passaram pela mesma situação, e numa caçada Djiu sozinha é gravemente ferida por uma bruxa e acaba desmaiando no meio da floresta. Quando acorda percebe que está numa aldeia onde só moram ciganos e descobre que foi resgatada por Doru, um jovem cigano ruivo, lindo, sedutor e forte que vive somente com sua irmã, pois seus pais já são falecidos.
Djiu percebe que perdeu tempo demais ali e precisa ir embora para entregar a mercadoria para quem a contratou. Mas Doru não permite que Djiu vá sozinha, o ferimento ainda é muito grave e voltar sozinha poderia ser um risco para Djiu. Depois que Doru descobre que Djiu é caçadora, ele sente a necessidade de mostrar algo que guarda a muito tempo, seu tio antes de morrer deu para ele um talismã e pediu que ele o guardasse no lugar mais secreto possível, Doru precisava saber o que aquele talismã significava tanto. Quando Djiu vê o talismã se surpreendente, e sabendo o quanto aquilo significa para os caçadores, resolve quebrar as regras do trio e acaba aceitando que Doru o acompanhe.
Djiu e suas amigas sabem que está próximo o ritual que as bruxas fazem, o grande conclave antes do nascer do sol e por meio de conjuros elas podiam se eternizar até que alguém mais forte que elas as impedisse.
Durante o caminho até o Vale da morte os jovens encontraram um Ferreiro a quem os deu comida e abrigo, que contudo também tem uma história triste pra contar. Leonardo vivia sozinho e mesmo depois do que aconteceu não conseguiu deixar que os jovens seguissem sozinhos, aliás, todos tinham o mesmo propósito.

Fiquei muito feliz por ter amado a história porque simplesmente você não consegue deixar para depois. É impressionante a forma com que a Priscila escreveu esse livro, a história se passa no século 17 então não é qualquer um que consegue fazer uma história adaptada. E apesar de ser história de época, que inclusive, eu amo. A escrita dela continuou super atual e envolvente.
Apesar de envolver lobos e bruxas a leitura é super leve e juvenil, como não amar fantasia? Ainda mais quando juntam "fantasia e época" perfeição ativada ♡

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Resenha "Cai o Pano"

O livro conta sobre o último caso que o detetive Hercule Poirot tenta resolver, e que mesmo debilitado sua mente continua brilhante. Poirot convida seu amigo Hastings para ajudar a resolver e desvendar um caso intrigante. Vários assassinatos haviam sido cometidos e os supostos suspeitos sempre eram próximos das vítimas.
Entretanto, Poirot com toda a sua experiência sabia muito bem que não era tão simples assim. Existiria um só assassino a todos os crimes a quem ele chamou de X.
Hastings sofre ao ver seu amigo Poirot doente e debilitado, ainda dono de uma mente brilhante, mas presa em um corpo que já não lhe sustenta mais.
Styles é o lugar em que eles investigaram seu primeiro caso juntos, Poirot e Hastings precisam impedir que X volte a cometer novos crimes.


Agatha como sempre nos fazendo cair em armadilhas, e como de costume caí de novo. Quando achava que estava certa de quem fosse o autor de tantos assassinatos... Ela ia lá e tirava toda a minha teoria. Até agora só consegui desvendar 1 ou 2 casos dos livros que li dela e não, o culpado nunca parece ser o culpado.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Resenha " Extraordinário"

O livro conta a história de August Pullman, um menino de 10 anos teoricamente normal se não fosse por um detalhe, sua aparência. August nasceu com uma deformidade facial severa uma síndrome genética que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Que seu médico até desmaiou quando fez o parto. Não tentem imaginá-lo, provavelmente ele ainda é pior. Felizmente, ao contrário de muitos, ele teve a sorte de crescer numa família que o amava incondicionalmente e o aceitava pelo o que ele era, enxergando nele um menino comum, alegre e divertido, e não uma criança deformada e assustadora.

August aprendeu que para viver teria que matar um leão por dia. Não era fácil lidar com o preconceito, fingir que não percebia olhares de nojo, curiosidade ou palavras ofensivas. Mas sua vida mudou radicalmente quando seus pais decidiram que havia chegado a hora de ele ir para uma escola. Ao mesmo tempo em que ficou feliz com a ideia, sentiu-se como uma ovelha indo para o abate. Nada seria fácil naquele novo ambiente, afinal, todos sabemos o quão cruéis as crianças podem ser.


Achei que ia morrer chorando, mas não. Fiquei encantada com o otimismo do personagem. Ele sempre tenta tirar o melhor proveito de cada situação, brinca com a sua doença, não se queixa de nada, enquanto muitos de nós reclamamos pelo menor dos problemas. Outra coisa que adorei foi a escrita simples da autora, porque realmente temos a impressão de estarmos lendo algo escrito por uma criança de 10 anos. Mesmo inconscientemente, o Auggie muda a vida de cada um que o conhece, principalmente as nossas (leitores). Nota: 5 ★★★★★

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Resenha "Pais Brilhantes, Professores Fascinantes"

O primeiro livro que leio do Augusto Cury.
Confesso que nunca me interessei por esse tipo de leitura, mas minha curiosidade pelo autor ser muito comentado me levou a ler este livro, talvez o motivo também tenha sido por necessidade de querer aplicar isso na minha vida atual e futura, e sim, digo que o autor superou minhas expectativas. Me fez refletir sobre minha prática como mãe, em algumas partes até me vi em situações que futuramente estarei vivendo.
Outra coisa que me cativou é a forma clara e objetiva que o Cury se expressa sobre suas idéias, talvez a linha de pensamento dele foi o que me fez gostar ainda mais, e aquele jeito filosófico de escrever deixando ali um espaço para você pensar um pouco.

VALE UMA RESSALVA: este livro não é apenas para "Pais ou Professores" sinceramente, acho que todo Jovem adolescente deveria ler.

VOU DEIXAR AQUI UM TRECHINHO PRA VOCÊS: "Pais corrigem erros, pais brilhantes ensinam a pensar. Entre corrigir erros e ensinar a pensar existem mais mistérios do que imaginam nossa vã psicologia. Não seja um perito em criticar comportamentos inadequados, seja um perito em fazer seus filhos refletirem. As velhas broncas e os conhecidos sermões definitivamente não funcionam, só desgastam a relação."

Resenha "Feliz Natal, Alex Cross"

O livro conduz o leitor por 2 histórias independentes de tirar o fôlego.
Era véspera de Natal, de um lado a família de Cross comemorando o Natal de forma bem tradicional, do outro lado um lunático que faz uma família de refém por vingança e ódio.
Croos deixa seu lar e sua família para impedir que essa família se torne um mar de sangue, e então embarca nesse jogo psicológico com o objetivo de negociar e fazer com que todo mundo saia bem.
Até onde Alex Cross irá para impedir que uma família inteira seja destruída? Mesmo sabendo que a sua família está comemorando o Natal sem ele?
Mas em meio a tanta tensão Cross consegue libertar a família e logo depois da operação volta pra casa para comemorar o Natal com a sua família. Será mesmo? Hm, acho que não.
Quando já estava tudo resolvido e podia respirar feliz e tranquilo por finalmente conseguir passar o Natal com sua família... mais alguns segundos de Natal interrompidos, o detetive mais uma vez se arrisca de se pôr a prova com dilemas que dizem respeito a sua família e com a profissão que resolveu escolher. Croos recebe uma ligação e descobre que Hala Al Dossari uma antiga inimiga estava armando um ataque terrorista.
Poderia ter sido mais um ataque se não fosse Cross para descobrir um segredo da Dra. Dossari.

"Feliz Natal, Alex Cross" é um daqueles livros que fará você acreditar que o Natal é uma época de amor e paz, mas que infelizmente o mundo ainda precisa de profissionais como o "Alex Cross".

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Resenha: Deixe a Neve Cair

O livro é dividido em três contos cada um escrito por um autor diferente: Maureen Johnson (O Expresso Jubileu), John Green (O Milagre da Torcida de Natal) e Lauren Myracle (O Santo Padroeiro dos Porcos).
• O Expresso Jubileu: Nesse primeiro conto escrito por Maureen conta a história da jovem Jubileu de 16 anos (isso mesmo, esse é o nome dela de verdade) que tem seu Natal acabado depois de descobrir que seus pais foram presos por causa de uma confusão da loja Flobie que, aliás por um motivo bem engraçado (mas não quero dar spoilers) então ela acaba tendo que pegar o trem para passar o Natal com seus avós, porém, o trem acaba ficando preso na nevasca numa cidadezinha chamada Gracetown. Tudo acontece quando Jubileu sai do trem e vai até uma Waffle House onde conhece algumas pessoas da cidade, algumas até, peculiares kkk. E Jubileu toma uma decisão que muda, digamos uma boa parte da sua vida.
Confesso que o conto de Maureen foi bem gostoso de ler, aliás, na minha opinião foi o melhor e acho que foi uma ótima escolha para começar a história. E pra quem não sabe são contos interligados, um conto liga ao outro só muda os personagens mas eu não sabia e fiquei super chateada quando terminei de ler o primeiro conto porque a escrita da Maureen é super agradável de ler e me deixou com um gostinho de quero mais.
• O Milagre da Torcida de Natal: Nesse segundo conto escrito por John Green conheci o Tobin, e seus amigos que estavam passando o início da véspera de Natal assistindo uma maratona de filmes do James Bond até que a ligação de uma amigo muda todos os seus planos afirmando que na Waffle House onde trabalha está cheio de Líderes de torcida. Tobin não pensa duas vezes em se aventurar na maior nevasca de todos os tempos só pra se divertir com as líderes de torcida. Dentre seus amigos está a Duke, que apesar de ser menina Tobin e seus amigos a consideram como um deles. E mesmo contra a vontade de Duke eles deixam toda a maratona de filmes para trás e resolvem se aventurar nessas ruas recheadas de neve.
Apesar de ter achado o 2° conto o mais chato de todos eu me identifiquei um pouco com a personagem "Duke".
• O Santo Padroeiro dos Porcos: Nesse terceiro conto escrito por Lauren conta a história de Addie que está de coração partido, pois terminou com o namorado e suas amigas vão ajuda-la a esquecer e passar por isso. Addie é o tipo de pessoa que não se importa com ninguém, e com nada a sua volta que não seja relacionado a ela e pra completar ainda acha que o mundo inteiro está contra ela. Mas ela diz que quer mudar e pra provar isso Addie embarca numa missão de buscar o miniporco de Tegan na Pet World pois aquilo significa muito para a amiga, e com isso ela irá provar que não é uma egoísta e que consegue pensar nos outros.
O livro não foi o que eu esperava, mas não é tão ruim assim, acho que o que salvou foi o primeiro conto que foi o melhor de todos e aliás, se o livro tivesse sido só do primeiro conto teria sido uma maravilha.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Resenha "A Garota Que Eu Quero"

“A Garota Que Eu Quero” é um livro escrito por Markus Zusak, o autor do best-seller “A Menina Que Roubava Livros”. E o terceiro livro de uma trilogia chamada "Irmãos Wolfe" e sim, eu só descobri depois que li kkkkkkk, mas é uma trilogia independente, então tá ótimo.

Cameron é o caçula de quatro irmãos, e mesmo assim se sente muito sozinho e praticamente maior parte do seu tempo ele passa vagando pelas ruas e indo até a frente da casa de uma garota por quem tinha um sentimento diferente, talvez uma paixão que não se saiba explicar tal ato.
O livro é o tempo todo narrado por Cameron e isso talvez tenha sido o motivo de não o ter largado. Cameron se descreve como um perdedor, muito reservado e a auto-estima lá em baixo. Seu melhor amigo é o seu irmão Rube, que é totalmente ao contrário de Cameron. Conquistador ao extremo e irresistível; já o Cameron, nunca teve qualquer tipo de relação amorosa com alguém, seus desejos e vontades ele se deixa transbordar através de Metáforas e poesias que escreve.
De certa forma, Cameron sente um pouco de injustiça pelo irmão ter tantas garotas e despreza-las tão facilmente. Enquanto ele queria alguém pra fazer diferente, dar o amor que realmente uma garota merece, amar e ser amado.
Cameron desenvolve uma paixão por Octavia, a namorada do Rube. Até que como de costume, depois de uma semana Rube comenta com Cameron que irá terminar com Octavia, e simplesmente Cameron não entende o "por que" terminar com uma garota tão diferente, linda e interessante como Octavia.
Rube finalmente termina com Octavia e acontecimentos transformam a narrativa, além de tudo Octavia passa a enxergar sentimentos em Cameron que jamais alguém viu. Apesar de tudo, Cameron com toda a sua timidez, baixa-estima e solidão, era um rapaz talentoso quando o assunto se tratava de poesia e um ser totalmente admirável.

Apesar de ainda achar que a história tenha terminado de uma forma súbita e meio vaga, levei em conta a mensagem que ficou de irmãos super amigos, ajuda ao próximo, e de pessoas com baixa-estima que podem dar a volta por cima. Basta antes superar os problemas.